Dor


Dor. Dor física que vai além e dói na alma. Assim que me sinto lendo as notícias do acontecido no Rio de Janeiro. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada. Forte não? Se pararmos para 'tentar' imaginar que a 11 minutos alguém fica ferida na alma. Minhas mãos gelam porque não sou capaz de compreender quanta maldade. Desde quando as mulheres são e serão objetos de desejo a disposição do outro? Há angústia e choro em meio peito, poderia ser Maria, Letícia, Amanda e Raquel. O que farão? A sociedade irá compartilhar em redes sociais de maneira tão fria a dor do outro? Façam algo, pelo clamor de todas as mulheres sendo mães, filhas, avôs, tias ou primas que não querem ser a próxima e sentem dor na alma pela crueldade do ocorrido. Não calaremos enquanto não houver respeito, não calaremos enquanto não houver leis que protejam os inocentes, não calaremos enquanto ficamos dentro de casa porque o mundo não foi feito por nós. Não sou feminista, mas valorizo quem eu sou e quem outras mulheres são e tenho direitos diante do mundo, principalmente o de ser respeitada. Não calaremos !

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